domingo, junho 24, 2007

Renan Calheiros - Baixaria de un Senador

Um Senador da Republica Federativa do Brasil mostra novas facetas de políticos.
O Senador nordestino, do PMDB, do partido que lhe dá proteção e coragem para fazer o que fez.
Depois quizeram prender um gaúcho só porque externou idéias de separar a Região Sul do restante do País, mas do geito que a coisa vai, não sei........................
Veja a que ponto chegou a desmoralização do Senado Federla, onde mais de 98% dos envlvidos em escandalos e corrupção são do norte.

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sábado, maio 26, 2007

CORRUPÇÃO - PF encurrala quadrilhas no poder


PF encurrala quadrilhas no poder
Quem será o próximo?
FÁBIO SCHAFFNER/ Brasília


Foi investigando a própria corporação que a Polícia Federal (PF) deu início à avalancha de denúncias de corrupção que já derrubou um ministro do governo Luiz Inácio Lula da Silva - Silas Rondeau, de Minas e Energia - e coloca na berlinda o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Ao apurar o suposto envolvimento de agentes com uma quadrilha especializada em fraudar licitações, a PF desbaratou um esquema criminoso de pagamento de propinas e desvio de dinheiro público que escancara relações espúrias entre empresários, políticos e lobistas com trânsito livre nas mais altas esferas do poder. A pergunta incômoda que percorre os corredores de Brasília, agora, é quem será o próximo a ser denunciado.
Por conta do alcance das investigações, deputados, senadores e até ministros do Supremo Tribunal Federal passaram a criticar a atuação da PF. Muitas das restrições vinham sendo represadas pelos parlamentares por desconfiança de que pudessem ser entendidas como confissões de culpa.
As principais reclamações dizem respeito aos sucessivos vazamentos de informações do inquérito da Operação Navalha, que tramita em segredo de justiça. Por conta disso, o ministro da Justiça, Tarso Genro, constituiu um grupo de trabalho com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para averiguar eventuais vazamentos. Tarso, porém, assegura a legalidade das operações.
Não houve um único vazamento até o momento em que as prisões foram deflagradas. Depois, não recebi uma única denúncia formal a esse respeito - diz o ministro.
De acordo com Tarso, o controle do governo sobre as operações se resume a evitar ilegalidades.
Fico em contato permanente com o chefe da Polícia Federal, mas não sei quem está sendo investigado. Isso é atribuição exclusiva do procurador-geral da República e do chefe da PF - argumenta Tarso.
Embora o governo mais uma vez tenha sido atingido pela onda de denúncias, com a prisão de servidores públicos e a demissão do ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, acusado de receber R$ 100 mil de propina, a oposição criticou o que chamou de "estado policialesco". Para o secretário nacional de Justiça, Antônio Carlos Biscaia, ex-presidente da CPI das Sanguessugas, parte das críticas tem o objetivo de desqualificar as investigações por quem tem receio de ser atingido. Como prova da independência da PF, ele cita a inclusão de autoridades ligadas ao governo na apuração policial.
A legalidade é inquestionável. O Ministério Público acompanhou a apuração, e as prisões foram decretadas por tribunais superiores - exemplifica Biscaia.
Grupo de parlamentares sugere responsabilização de corruptores
Apesar da aprovação popular às operações da PF, a gritaria da elite política diante da sucessão de ações com caráter de espetáculo despertou atenção para um tema pouco discutido até então: a impunidade. Procurador eleitoral em São Paulo e autor de mais de 120 representações contra candidatos nas últimas eleições, Mário Bonsaglia reclama de obstáculos na legislação, como a existência do foro privilegiado (dispositivo que restringe o julgamento de autoridades pela Justiça comum).
A investigação é eficaz, mas não pode haver foro privilegiado por improbidade administrativa, por exemplo. Isso dificulta muito a punição - reclama o procurador.
O juiz aposentado Walter Maierovitch defende uma profunda reforma do sistema penal brasileiro. Preocupado com a impunidade - das 784 pessoas presas nas 20 maiores operações da PF, 94% foram soltas -, ele sugere mudanças que envolvam desde a autoria do inquérito policial à forma de nomeação para Judiciário e Ministério Público Federal.
No Congresso, um grupo de parlamentares se articula para aprovar novas leis. Um projeto do deputado Henrique Fontana (PT) prevê a responsabilidade criminal das empresas corruptoras.
A legislação brasileira precisa de mecanismos para enfrentar essa realidade, onde apenas a pessoa física é eventualmente responsabilizada - justifica.
( fabio.schaffner@rbs.com.br )

segunda-feira, março 26, 2007

FARSA ELEITORAL


Esta é uma crônica de Paulo Santana, escrita em sua coluna de 26 de março de 2007 em Zero Hora. Transcrevo a mesma não por ser necessário sua divulgação aqui no Estado do Rio Grande do Sul, mas, por ser uma crônica que relata o que qualquer cidadão gostaria de dizer ou escrever. Lamentávelmente a situação relatada por P. Santana atinge a todos os parlamentares do Brasil quer de nível Estadual, Municipal ou Federal. A tática é do dando que se recebe.
Existem os políticos que fazem o jogo de ficar em cima do muro mas também tiram proveito pelas rebarbas. É como diz a música "E tudo vira bosta" neste país.
Parabens Paulo Santana és o tradutor do pensamento popular.
Eis o que escreveu:

Os eleitores brasileiros estão perplexos e não acreditam mais em nada. Fazem parte da base do governo um ex-presidente que ganhou do Lula uma eleição, Collor, e um candidato que perdeu para o Lula outra eleição, Ciro Gomes, o mesmo parecendo acontecer com Anthony Garotinho, que pertence eventualmente ao PMDB, partido que aderiu até o pescoço ao governo. Tudo soa como uma farsa. Os políticos de todos os partidos se atiraram com ânimo famélico sobre os cargos e sobre as verbas, não há mais cor partidária em jogo, todos são leitões da mesma porca e mamam nas fileiras de tetas fartas do poder. Collor e Maluf alinhados com Lula retumba como um desaforo. A classe política largou de mão o eleitorado e foi fazer a sua própria vida, garantida pela lei que lhe proporcionará de dois anos em dois anos eleições de voto obrigatório, com a imprensa auxiliando a maracutaia e espalhando que é atitude anticívica votar em branco. O eleitorado que se lixe, o que importam são os acordos políticos e partidários pós-eleições, se o Braz é tesoureiro, a gente ajeita no final.
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O ex-ministro do Supremo Nelson Jobim foi escanteado da presidência do PMDB também pelo pretexto de que já tinha aderido ao Lula, pensava-se que o eleito para a presidência do PMDB, Michel Temer, fosse manter a independência e autonomia do partido, que nada, no dia seguinte negociou com Lula o recebimento de cinco ministérios. Que coisa louca!
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Os raros senadores e deputados federais que mantêm uma coerência ideológica e programática são sufocados pelas cúpulas partidárias e acabam tomados por um mal estar e desânimo existenciais, apartados do círculo do poder e emasculados por constrangimento da sua vocação oposicionista. Acabam silenciados pela desnutrição de sua autenticidade, desautorizados e vencidos completamente pela mácula de que suas siglas correram para os corredores do palácio para aderir incondicionalmente.
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Aos eleitores não resta mais nada senão aguardar as próximas eleições e renovar obrigatoriamente os mandatos dos sócios do poder. Não há eleitorado nenhum que por esse sistema possa modificar jamais este quadro sólido e estável de cerca de 600 parlamentares federais que mantêm há decênios governos iguais, escondidos atrás de máscaras terrivelmente enganadoras. O futebol acaba para o povo como o último refúgio de coerência ideológica ou passional. Ontem, havia no Estrela D´Alva, em Bagé, torcedores do Inter, torcedores do Guarany, torcedores do Grêmio e torcedores do Grêmio Bagé. Mas todos autênticos, torcendo para seus times ou contra os seus rivais. Na política, ao contrário, ninguém tem mais time nem tem rival. Virou tudo um bolo só. Como é feio, segundo a imprensa, enganada pelos políticos, votar em branco, essa nossa democracia acabou por virar na pior ditadura: nas eleições, inacreditavelmente, não há vencidos nem vencedores, todos são vencedores, mal elas terminam eles correm para partilhar o butim.

psantana.colunistas@zerohora.com.br

Zero Hora 26/03/2007

RENAN CALHEIROS........... Ladrão

NOTA: A letra da música de fundo deste Blog é de autoria de Tony Bellotto / Charles Gavin / Paulo Miklos.